Em 1994, ela tinha 20 anos e de um dia para o outro começou o extermínio de toda uma etnia no país de Ruanda, etnia a qual ela pertência. Ela viveu o momento em que toda sua família foi fusilada por uma tropa ruandesa, e só sobreviveu porque sua mãe levou varios tiros e caiu sobre si. Ela se fez de morta enganando os soldados ruandeses, que pensaram que todos estavam mortos, e seguiram seu rumo com a matança. Após a saída dos soldados e ensanguentada com o sangue da mãe, ela viu que sua mãe apesar de ter levado muitos tiros de fusil ainda estava viva, mas nada pode fazer pois não poderia pedir ajuda a nimguém, já que somente pessoas da outra etnia não foram exterminadas. Seus vizinhos que pertenciam a outra etnia e que até minutos antes eram seus amigos passaram a ser inimigos. Não restou fazer outra coisa que fugir para não ser morta, deixando para traz toda sua família morta.
O Québec para ela foi a oportunidade de continuar viva e começar uma nova vida, carregando consigo cicatrizes de um passado chocante.